O Aux\u00edlio Brasil dever\u00e1 injetar R$ 84 bilh\u00f5es na economia ao longo de 2022, sendo R$ 59 bilh\u00f5es ao consumo. Essa \u00e9 a proje\u00e7\u00e3o da Confedera\u00e7\u00e3o Nacional do Com\u00e9rcio (CNC). Os pagamentos de d\u00edvidas dever\u00e3o consumir um quarto dos recursos disponibilizados pelo programa. R$ 28 bilh\u00f5es devem chegar ao com\u00e9rcio varejista. As parcelas j\u00e1 come\u00e7aram a ser pagas aos benefici\u00e1rios. O valor praticamente igualaria todo o gasto com o bolsa fam\u00edlia entre janeiro de 2019 e outubro 2021, quando chegou a R$ 93,6 bilh\u00f5es. Com o valor m\u00ednimo de R$ 400, o montante \u00e9 destinado a pelo menos 17,5 milh\u00f5es de fam\u00edlias que vivem em situa\u00e7\u00e3o de pobreza ou de extrema pobreza. Nada muda para quem integrava o extinto Bolsa Fam\u00edlia, os cart\u00f5es e senhas at\u00e9 ent\u00e3o utilizados para saques dos benef\u00edcios seguem v\u00e1lidos e podem ser utilizados para o recebimento do Aux\u00edlio Brasil at\u00e9 que os novos sejam emitidos.<\/p>\n\n\n\n
O economista da Confedera\u00e7\u00e3o Nacional do Com\u00e9rcio F\u00e1bio Bentes destaca que a maior parte vai para o consumo imediato de bens de primeira necessidade. \u201cA gente deve ter cerca de 70% desses recursos sendo destinados para o consumo imediato, ele n\u00e3o \u00e9 consumismo imediato, \u00e9 consumo mesmo, s\u00e3o itens b\u00e1sicos. No com\u00e9rcio, por exemplo, segmentos de alimentos, de medicamentos, s\u00e3o aqueles que t\u00eam mais apresentado algum f\u00f4lego de crescimento. Como a gente sabe, a infla\u00e7\u00e3o dos alimentos anda muito alta, e a tend\u00eancia \u00e9 que o consumidor privilegie esses gastos b\u00e1sicos e consuma o consumo, aproximadamente, de R$ 7 a cada R$ 10 obtidos por meio do Aux\u00edlio Brasil\u201d, pontuou.<\/p>\n\n\n\n
Diante das fr\u00e1geis condi\u00e7\u00f5es econ\u00f4micas, a tend\u00eancia \u00e9 que sobre muito pouco para a poupan\u00e7a. Isso significa que apenas uma parcela reduzida dessas fam\u00edlias conseguir\u00e1 guardar dinheiro para gastos futuros. \u201cO consumidor deve destinar, na m\u00e9dia, cerca de 70% dos recursos para esse consumo imediato e apenas 4% para o consumo futuro, para poupan\u00e7a. Afinal de contas, diante dessa press\u00e3o sobre o or\u00e7amento, aquela sobra de recursos fica muito dif\u00edcil, ent\u00e3o deve ser uma fatia bem pequena voltada para o consumo futuro ou para poupan\u00e7a\u201d, explica o economista da CNC.<\/p>\n\n\n\n
Fonte: JP Not\u00edcias<\/p>\n","protected":false},"excerpt":{"rendered":"
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