É natural que um pai fique triste ao ver que um filho não atende ao seu mandar, as suas orientações e seus conselhos. No livro de Lucas (9:51-56) Jesus manda os seus discípulos a uma aldeia de samaritanos para lhe prepararem uma pousada, mas eis que estes moradores negam o pedido. Revoltados, Tiago e João quase partem para a violência sugerindo ao Senhor que o melhor seria que fogo do céu descesse e consumisse o local e seus moradores.
“Mas Jesus, voltando-se, os repreendeu, dizendo: “Vocês não sabem de que espécie de espírito são, pois o Filho do homem não veio para destruir a vida dos homens, mas para salvá-los” Lucas 9:55
Como Deus tem se entristecido com a selvageria entre os homens. A cada esquina cenas de violência acontecem e viralizam nas redes sociais e meios de comunicação. Enquanto poucos pedem misericórdia outros querem mais desgraça.
A falta de perdão vai perdendo espaço diante da escalada vertiginosa da vingança, e nesta medida o amor de muitos vai se esfriando.
Assim como Jesus arrefeceu os ânimos exaltados dos apóstolos, os crentes deste século podem até se revoltar, mas jamais devem pedir que fogo do céu caia sobre seus ofensores. A vingança cabe a Deus.
“Pois, se perdoarem as ofensas uns dos outros, o Pai celestial também perdoará vocês. Mas, se não perdoarem uns aos outros, o Pai celestial não perdoará as ofensas de vocês.” Mateus 6:14-15
A vontade de Deus não consiste em destruir os pecadores, mas dar-lhes espaço para se arrependerem, para que ele os salve para a vida eterna.
Tom Claro