Uma ação conjunta entre a Polícia Federal do Amazonas, CMBIO, Polícia Rodoviária Federal e o Ministério Público (MP) explodiu um garimpo ilegal na selva Amazônia nas proximidades do Município de Maués. As informações foram divulgadas neste sábado, 8, no Jornal Nacional, da Rede Globo.
A polícia explodiu o garimpo e desativou totalmente a estrutura do túnel construído no local. Dois tanques com cianeto onde o outro era separado da lama.
Os garimpeiros chegavam a faturar mais de R$ 3 milhões por semana e não se sabe o tempo que o garimpo estaria funcionando em Maués.
TRABALHO ANALÓGICO À ESCRAVIDÃO
No local os policiais encontraram 50 garimpeiros e outros profissionais, trabalhando em condição análogo à escravidão. Todos foram retirados do local e serão ouvidos pelas autoridades.
A polícia investiga quem é o proprietário do garimpo e quem estava financiando, uma vez que o garimpo ilegal era subterrâneo. Foi detectado no local o extremo risco de desabamento.
Nos termos do artigo 149 do Código Penal, são elementos que caracterizam a redução a condição análoga à de escravo: a submissão a trabalhos forçados ou a jornadas exaustivas, a sujeição a condições degradantes de trabalho e a restrição de locomoção do trabalhador.