Nós donos de Flutuantes do Tarumã, temos uma propostas para resolver a questão da retirada dos Flutuantes, que é de assinar um Termo de Ajustamento de Conduta Ambiental (TACA) entre os Donos de Flutuantes do Tarumã com o Ministério Público do Amazonas MP – AM), Vara do Meio Ambiente, Prefeitura de Manaus (PMM), Secretaria Estadual do Meio Ambiente (SEMA) e Instituto de Proteçao Ambiental do Amazonas (IPAAM), que seja mantido os flutuantes que estão em operação na bacia do tarumã, obedecendo os requisitos mínimos para dentro da legislação ambiental, como o uso de caixa de tratamento de efluentes (ETE) e prova de recolhimento dos resíduos sólidos (lixo produzido). A permanência dos Flutuantes no Tarumã deve ser até a conclusão do estudo para elaboração do Plano de Uso Múltiplos da Bacia do Tarumã , que é de responsabilidade da Secretária Estadual de Meio Ambiente (SEMA), que contratou a Universidade Estadual do Amazonas (UEA) que tem até 2026 para concluir o estudo e apresentar o Plano de Uso da Bacia do Tarumã, onde estabelecerá o zoneamento da bacia e propor a quantidade de flutuantes que a bacia suporta sem comprometer sua sustentabilidade.
FLUTUANTES BUSCAM LICENCIAMENTO AMBIENTAL E SÃO IMPEDIDOS
O licenciamento ambiental dos flutuantes está suspenso desde abril de 2022, após Conselho Estadual de Recursos Hídricos decidiu por meio da Resolução 07/2022, decidiu suspender os licenciamentos até que seja concluído estudo de ordenamento da bacia dob Tarumã.
Estamos impedidos de entrar com processo de licenciamento ambiental para o funcionamento do Flutuantes, por isso pedimos que seja aplicado pela justica o princípio da razoabilidade, ou seja, assinamos o TACA até que seja concluído o estudo de uso da bacia do rio Tarumã, afirmou Altemir Viana, administrador do Flutuante Moronguetá Amazônico
Flutuantes e a Geração de Emprego e Renda
Os flutuantes se tornaram uma opção de lazer e atrativo turístico em Manaus, contribuindo para a geração de emprego e renda, impulsionando a economia local.
Segundo dados da Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Sustentabilidade (Semmas), no Rio Tarumã Açu, na cidade de Manaus, existe cerca de 913 flutuantes instalados ao longo do Tarumã-Açu, 194 são residenciais, 251 garagens, 53 são píeres e 415 comerciais que operam com recreação e lazer. Somos cerca de 350 flutuantes operando no ramo de recreio e lazer, com envolvimento de 10 mil pessoas nos finais de semana, em toda a cadeia produtiva entres usuários, comerciantes, barqueiros e proprietários dos flutuantes. Estima que por meio de diárias, pernoites, bares e restaurantes movimentamos cerca de R$ 19,7 milhões por ano, com notável importância para o desenvolvimento econômico sustentável do setor. Cerca de 300 mil pessoas frequentam anualmente os Flutuantes de locação de diárias e pernoites”, afirmou Altemir Viana, Administrador do Flutuante Moronguetá Amazônico.
O Tarumã vai morrer sozinho se retirar os flutuantes
“Não podemos deixar o Tarumã morrer, ele é o último rio que os manauaras tem para usar como local de banho e lazer. E nós como donos dos flutuantes temos que preservar o rio e evitar que seja poluído por lixos que vem da cidade”, afirmou Altemir Viana, proprietário do Flutuante Moronguetá
Igarapés jogam lixo no Tarumã
Cerca de 13 igarapés que desaguam no Tarumã-Açu compõe a paisagem da região. São eles: o igarapé Santo Antônio, o igarapé Cabeça Branca, o igarapé do São José, o igarapé do Leão, o igarapé do Mariano, o igarapé do Branquinho, o igarapé do Caniço, o igarapé Argola, o igarapé do Tiú, o igarapé do Panermão, o igarapé da Bolívia, o igarapé do Gigante e o rio Tarumã-Mirim.
“Essa bacia tem treze igarapés. Talvez dois sejam os mais poluídos, que recebem muito esgoto e muito lixo da cidade, que é o igarapé Bolívia e o igarapé do Gigante.