Somente 56% dos servidores da saúde em MANAUS tomaram a primeira dose da vacina contra Covid.
A prefeitura, o governo do estado, as empresas de saúde e as cooperativas precisam exigir a vacinação e afastar ou demitir quem se recusar.
Esse negacionismo é criminoso, pois trata-se de gente que trabalha com enfermos ou vulneráveis do grupo de risco. É um crime contra a saúde pública.
Os servidores da saúde compõem um grupo que começou a ser vacinado há quase seis meses e pouco mais da metade se imunizou. É um absurdo.
Se fosse um número menor, ínfimo, poderíamos atribuir a problemas particulares, mas quase a metade é por claro negacionismo científico.
Imagine você sendo atendido por um médico, enfermeiro, técnico ou outro servidor que não acredita na ciência e na vacina como proteção contra a doença. É um tiro no escuro ou a certeza de que você está sendo alvo de um falso profissional.
O Ministério Público do Trabalho tem parecer que apoia a demissão de quem se recusar a ser vacinado, por entender que põe em risco a saúde coletiva. O STF já decidiu pela obrigatoriedade da vacinação contra a Covid, pelas mesmas razões do MPT.
É preciso colocar em prática, agora, as medidas de bloqueio da circulação do coronavírus e o único caminho é a vacinação, até a imunidade de rebanho.
É preciso endurecer com os negacionistas. Isto é para todas as categorias e locais de trabalho. Exija o cartão de vacina ou dê cartão vermelho.
Lúcio Carril
Sociólogo