Elidiane Saldanha Lopes Lemos, 39, alegou que era beneficiária do programa social Bolsa Família, que visa distribuir renda a quem precisa. No entanto, o MP-SP (Ministério Público de São Paulo) afirmou que ela tinha uma empresa de transporte motorizado registrada em seu nome e teria lavado 23,7 milhões de reais para o PCC (Primeiro Comando da Capital).
Os desembargadores decretaram neste domingo (10) a prisão preventiva de Elidiane e seu marido, Ciro César Lemos, 44, que foram considerados culpados de tráfico de drogas e vínculos com o tráfico. Segundo o MP-SP, o casal está foragido.
O advogado Roberlei Cândido de Araújo disse que Elidiane e Ciro são inocentes de todas as acusações. Os defensores dizem que a verdade prevalecerá no processo e os superiores estão tomando todas as medidas necessárias para reverter a situação.