A comissão especial da Câmara dos Deputados criada para analisar a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que torna obrigatório o voto impresso rejeitou por 23 votos contrários e 11 a favor nesta quinta-feira, 5, o avanço da PEC para aprovação no Plenário da Câmara. A decisão foi lamentada pelo deputado federal Filipe Barros (PSL-PR), relator do documento, nas redes sociais. “Infelizmente, VOTO IMPRESSO + APURAÇÃO PÚBLICA foi rejeitado”, lamentou. Falando a favor da PEC, a deputada Bia Kicis (PSL-DF) citou um relatório da Polícia Federal que traz informações cedidas pelo secretário de Tecnologia da Informação do TSE, Giuseppe Dutra Janino, dizendo à PF que “existe a possibilidade de manipulação de arquivos de configuração que alimentam o software da urna”. “As vísceras da fragilidade do sistema estão expostas, o povo foi às ruas para exigir transparência eleitoral”, disse, afirmando que não tem como provar fraudes, mas tem como provar uma invasão ao sistema. Falando contra o voto impresso, a deputada Fernanda Melchionna citou supostas “ameaças golpistas” do governo e disse que Jair Bolsonaro é “delinquente que acha que tem condições de ameaçar a realização das eleições”.
Fonte: JP Notícias