O ministro Fernando Haddad anunciou nesta quinta-feira, 28, o tão esperado anúncio o pacote para tentar conter as despesas do governo federal e o rombo nos gastos públicos. Assim que o pacote foi anunciado, o dólar disparou e chegou a U$ 6,0.
O governo projeta um impacto financeiro de R$ 71,9 bilhões entre os anos 2025 e 2026. Para Haddad, o governo deve atingir uma economia de R$ 327 bilhões até 2030.
O pacote não agradou especialistas, deixou o mercado nervoso e para complicar mexeu negativamente com a classe mais pobre da população.
As medidas foram divulgadas com a presença dos ministros Rui Costa, Alexandre Padilha, Paulo Pimenta, Simone Tebet e Esther Dweck. A coletiva foi realizada no Palácio do Planalto e foi bastante criticado por especialistas e pela população pelas redes sociais.
Um dos pontos que causou repercussão negativa foi a limitação do ganho real do Salário Mínimo, que agora só será reajustado de acordo com as diretrizes do chamado Arcabouço Fiscal que nem sempre é atingido pela equipe econômica do Governo Federal.
Outra polêmica foi em torno do corte no repasse as forças armadas e restringir aumentos no teto dos salários dos funcionários públicos que é de R$ 44 mil.
TUDO PASSA PELO CONGRESSO NACIONAL
Todo o pacote apresentado pelo governo Federal para conter os gastos e atingir as metas fiscais, terá que passar pelo Congresso Nacional.
Logo após anunciar o pacote, o ministro Fernando Haddad foi até ao Senado Federal e conversou com Rodrigo Pacheco, presidente do Poder Legislativo para tentar aprovar o mais rápido possível o pacote.
ESPECISLISTAS CONSIDERAL MEDIDAS INSUFICIENTES
Para especialistas as medidas são insuficientes, uma vez que são limitados e maleáveis. Para a maioria, o pacote não conterá a inflação e não deve atingir as metas de economia.
A população também esperava mais e ficou nervosa com o que consideraram ‘ataque’ ao salário mínimo.
O pacote foi considerado mais político, do que realmente econômico e não agradou a maioria dos envolvidos. A faixa de isenção do imposto de renda para até quem ganha R$ 5 mil, prometido em campanha por Lula, irritou a classe mais baixa e só beneficia a chamada classe média.