A polêmica nos bastidores da política em Brasília nesta quarta-feira, 7, é a fala do presidente da Câmara Federal, Arthur Lira, que disse na abertura dos trabalhos do poder legislativo, ser favorável o mandato de no máximo 8 anos aos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF).
Lira também é contra e quer por fim as decisões monocráticas dos ministros do (STF).
A corda entre o poder legislativo e o judiciário, bem como o governo federal, está cada vez mais esticada e prestes a romper, caso o equilíbrio entre os poderes legislativo, executivo e judiciário não seja reestabelecido.
O motivo que mais pesa nessa decisão do presidente da Câmara Federal são as recentes ‘intromissões’ do STF contra decisões e leis aprovadas pelo Congresso e também o ‘ataque’, através de decisões monocráticas, de ministros contra parlamentares tanto da Câmara como do Senado.
O ministro Alexandre de Moraes é o principal alvo dos congressistas, mas acaba afetando diretamente o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que vem tendo dificuldades em aprovar projetos nas duas casas.
SENADO FAVORÁVEL
É bom lembrar que o projeto para estipular oito anos de mandato para ministros do STF e o fim de decições monoscrátivas, já passou pelo Senado, comandado por Rodrigo Pacheco. O senador pelo AMazonas, Plinio Valério, é favorável e protocolou a CPI da Toga, para investigar ministros do STF.