Integrantes do Partido dos Trabalhadores (PT), vão reunir após as eleições para discutir os rumos do partido nas eleições de 2026 e no comando da sigla.
O partido sofreu grande derrota nas ruas nas eleições municipais e deverá avaliar erros, promover mudanças e estratégias para a ‘guerra’ eleitoral de reeleição do presidente Lula ou outro candidato do partido em 2026.
É quase certa a queda da atual presidente do partido, a deputada federal Gleissi Hoffmann. O nome mais cotado é o do ex-prefeito de Araraquara, Edinho Silva, amigo pessoal do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Hoffmann sofre pressão para sair de parte dos ministros do Partido dos Trabalhadores que fazem parte do governo atual e de forte oposição da maioria da militância do partido em todo o país, inclusive no Amazonas. A deputado, no entanto, não se pronunciou ainda sobre a possibilidade de abrir mão da presidência do partido.
Em Manaus, petistas não digeriram bem o nome do ex-deputado federal Marcelo Ramos, escolhido por Gleissi e confirmado pelo presidente Lula, como candidato do partido às eleições à Prefeitura de Manaus. Marcelo não conseguiu êxito, mesmo com o apoio do presidente Lula e teve uma votação pífia.
MUDANÇAS RADICAIS
O partido dos trabalhadores tem discutido em redes sociais e grupos de WhatsApp, a necessidade de mudanças de estratégias, mas também abordagens, retorno de reuniões e o engajamento maior dos diretórios estudantis, tão bem utilizados em outros momentos do PT em todo o país.
Em Manaus, grupos distintos dentro do próprio partido, travam ‘guerras’ internas que acabam prejudicando a unidade do partido.
O PT já teve vários vereadores, deputados estaduais, prefeitos de grandes municípios no Amazonas, mas hoje perdeu várias bases e perdeu várias lideranças com mandatos.
Na Câmara Municipal de Manaus (CMM), por exemplo, nas eleições deste ano, conseguiu eleger apenas o ex-deputado federal José Ricardo que ficará com a cadeira do vereador Sassá da Construção que não conseguiu êxito.