O Dia Nacional do Patrimônio Cultural é comemorado em 17 de agosto como homenagem a data de nascimento do primeiro presidente do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), que também foi um dos maiores responsáveis por sua criação em 1937, Rodrigo Melo Franco de Andrade.
O seu legado é unificado com a trajetória de preservação do Patrimônio Cultural no país, a ponto de simbolizá-la nesta data. Foi durante sua gestão que o Iphan foi criado e consolidado, tendo se tornado reconhecido no país e internacionalmente pelo êxito de suas realizações.
Entre suas principais conquistas está a criação do Patrimônio Cultural Imaterial, que é responsável por viabilizar a identificação, reconhecimento, salvaguarda e promoção de bens culturais imateriais brasileiros. Segundo o Iphan, fazem parte do Patrimônio Cultural Imaterial “ofícios, lugares, modos de fazer, celebrações; formas de expressão e diversos saberes transmitidos de geração a geração, sendo referência às identidades, ação e memória dos diferentes grupos formadores da sociedade brasileira”.
A capital São Luís, em 1997, recebeu o título de Patrimônio Cultural Mundial pela Unesco. A cidade de Alcântara, no interior do Estado, recebeu em 1948 o título de cidade Monumento Nacional, por meio de um decreto federal. Além de manifestações culturais, como o Bumba Meu Boi, que em 2019 foi reconhecido Patrimônio Cultural Imaterial da Humanidade pela Unesco.
Rodrigo Melo Franco de Andrade foi advogado, jornalista e escritor nascido em Belo Horizonte, Minas Gerais, em 1898, e foi contemporâneo de grandes nomes do cenário nacional, como Candido Portinari, Manuel Bandeira e Mário de Andrade. Faleceu em 1969, dois anos após encerrar suas atividades no Iphan.
*Com informações do Iphan.