A funcionária concursada da TV pública Rio Negro, Nauzila Cavalcante Campos, denunciou através das redes sociais o atual diretor da Fundação Televisão e Rádio Cultura Encontro das Águas, antiga TV Cultura, Oswaldo Lopes, por suspeita de “rachadinha” e outros crimes. O caso já estaria sendo investigado pelo GAECO, do Ministério Público do Estado do Amazonas (MPE-AM).
A denúncia contra Oswaldo consta no protocolo 012021000023683, junto ao Ministério Público do Estado do Amazonas (MPE-AM).
Segundo nota divulgada nesta quarta-feira, 28, pela assessoria do MPE, a denúncia já consta em trâmite no Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECO).
Oswaldo já vem sendo alvo de núncias, inclusive de assédio moral e sexual há pelo menos dois anos. O diretor da TV Pública teria assediado diversos trabalhadores e age como um ‘ditador’, segundo denúncias dos próprios funcionários.
O diretor pode ser preso caso as denúncias sejam comprovadas pelo MPE. O caso também afetou a imagem do governador Wilson Lima que deve anunciar a exoneração do servidor nas próximas horas.
EXONERAÇÃO
As denúncia feita por Nauzila Cavalcante, devem resultar na exoneração, a qualquer momento, do diretor Oswaldo e outro funcionário, Eder Alves, também denunciado por ela, que seria cúmplice nas ‘rachadinhas’.
A exposição das denúncias prejudicou a imagem do governador Wilson Lima que a qualquer momento deve anunciar mudanças na direção da emissora pública.
O ESQUEMA
Segundo a denúncia publicada em vídeo pela funcionária concursada da emissora e que também é advogada, Eder e Oswaldo combinavam a programação de diárias para servidores comissionados, para logo em seguida, exigir o dinheiro em espécie aos mesmos.
Nauzila afirma que Oswaldo ameaçava de demissão os trabalhadores comissionados e exigia o dinheiro em espécie, segundo ela, para não deixar vestígios de transferência bancária.
NOTA DO MPE-AM
Nesse momento, informamos – apenas – que a respeito da denúncia protocolada pela jornalista e servidora pública Nauzila Campos, de número 01.2021.00002369-3, há procedimento decorrente e corre sob sigilo. Em decorrência de sua própria fala pública, o procedimento está em trâmite no GAECO, que recebeu a notícia do fato e está na fase de análise/diligências preliminares de conhecimento da questão.
VEJA O VÍDEO COMPLETO DA DENÚNCIA: