O parlamentar compareceu na manifestação que os moradores realizaram nesta segunda-feira, 06/02, contra a instalação dos medidores de energia aéreos. Mas, diferente das outras vezes, hoje a concessionária não contou com o apoio da polícia.
O vereador Sassá da Construção Civil (PT), esteve nesta segunda-feira, 27/02, presente na mobilização realizada pelos moradores do Conjunto Ajuricaba, no Alvorada, Zona Oeste de Manaus, contra a instalação dos medidores aéreos nas ruas do conjunto.
Desde o fim de semana, representantes comunitários do local, solicitavam a presença do parlamentar na mobilização que, diferente do que ocorreu no Dom Pedro e em outros bairros, não contou com a presença da polícia.
Em cima de um carro de som, os organizadores protestavam contra a empresa e também foram utilizados muitos fogos de artifício como um alerta para a comunidade sobre a presença das equipes da concessionária. Alguns moradores fizeram barricadas com pneus velhos e restos de madeira na frente dos postes, numa tentativa de impedir os carros de chegarem até eles e funcionou.
“Nós não estamos contra os trabalhadores da Amazonas Energia, eles não são nossos inimigos. Inimigo é o sistema que eles querem implantar.” Declarou Antônio dos Anjos Júnior, um dos representantes do local.
O vereador Sassá também fez questão de enfatizar que os protestos têm que ser pacíficos, sem uso de violência. Apenas dar um recado para a Amazonas Energia que quem manda na cidade é o povo e o povo não quer os medidores por vários motivos.
“Além de haver a desconfiança sobre o aumento inexplicável no valor da fatura, sem que o morador tenham aumentado o consumo, também há a questão que estes equipamentos deixam a cidade ainda mais poluída visualmente, já não basta um emaranhado de fios que ficam suspensos sobre as nossas cabeças? É sobre isso que nós vamos discutir ainda essa semana na Câmara, através do projeto de lei que já está em tramitação na CCJ, que é do presidente Caio André e eu assino embaixo, e tenho certeza que terá apoio da maioria no plenário para proibir esse modelo de medidor.” Concluiu Sassá.