Data: 25/06/2025 Texto: Divulgação/Suframa Fotos: Layana Rios/Suframa e Divulgação Tutiplast
Nesta semana, 60 alunos do ensino médio em Eletrônica da Fundação Bradesco conheceram os processos produtivos de peças plásticas para diversos produtos e de diferentes modelos de bicicletas fabricadas no Polo Industrial de Manaus (PIM). Nesta quarta-feira (25) a visita foi a uma das unidades fabris da Tutiplast, e na terça-feira (24) às instalações da Caloi, no Distrito Industrial, também acompanhada por um grupo de oito acadêmicos de pós-graduação em Gestão de Projetos, da Fametro. A atividade encerrou a agenda do mês de junho do Programa Zona Franca de Portas Abertas.
Na Tutiplast, a turma da 2ª série do ensino médio em Eletrônica da Fundação Bradesco teve oportunidade de aprender como são feitas partes e peças que compõem de uma grande diversidade de produtos para diversos setores, incluindo automotivo, eletroeletrônico, linha branca e outros. Antes de percorrer as linhas de produção, os estudantes assistiram a uma apresentação institucional, com informações gerais e história da empresa, com enfoque para o compromisso da fábrica com práticas que promovem a preservação ambiental, responsabilidade social e transparência na gestão corporativa.
“A Tutiplast é uma empresa com mais de 30 anos no mercado com as mais várias soluções em injeção plástica e estamos no dia a dia da população, nas maquininhas de cartão, nos produtos de limpeza e em inúmeros outros produtos com partes plásticas”, afirmou a analista de Recursos Humanos, Ana Adélia Simplício.
A coordenadora do Ensino Médio da Fundação Bradesco, Maria Aparecida Ribeiro, evidenciou a importância da participação no Programa Zona Franca de Portas Abertas. “É muito importante proporcionar aos estudantes um primeiro contato com o ambiente profissional e com empresas que podem ser o local de trabalho de muitos dos nossos alunos”.
A variedade de produtos fabricados na Tutiplast chamou a atenção do estudante da Fundação Bradesco, Jackson Sotero. “Me interessou muito entender como o plástico é produzido, desde a matéria-prima até o molde e a finalização das peças. Achei curioso conhecer os diferentes tipos de impressão, uma feita com secagem UV e outra com aplicação de tinta. Isso mostra como existem vários processos e uma grande diversidade de produtos sendo fabricados aqui”, destacou.
Visita à Caloi
Acompanhados por um grupo de acadêmicos da Fametro, os alunos da 1ª série do ensino médio em Eletrônica da Fundação Bradesco conheceram, na terça-feira, os processos produtivos que envolvem a fabricação das bicicletas da marca Caloi. Os visitantes foram recebidos pelo diretor industrial da planta, Átila Valadares, que fez uma explanação sobre a história da Caloi no Brasil, desde o século XIX até a implantação da fábrica na Zona Franca de Manaus, há 50 anos. Ele também falou sobre a modernização na gestão, com base no sistema Lean de produção, que visa melhorias contínuas, com redução de custos e de desperdícios.
A acadêmica da Fametro, Andresa de Araújo, destacou que se surpreendeu com o nível de automação da fábrica. “A gente imagina que a fabricação de bicicletas seja um processo mais simples, mas é bem automatizado. O setor de pintura, por exemplo, funciona praticamente sem intervenção manual. O operador só faz o acabamento, enquanto as peças passam pelo sistema automatizado”, afirmou.
Andresa ainda ressaltou a importância da iniciativa. “A visita é muito importante, porque permite que a gente tenha contato direto com a realidade da indústria. A Suframa proporciona essa conexão que dificilmente teríamos de outra forma”, concluiu.
A professora do curso de Gestão de Projetos da Fametro, Tássia Nascimento, disse que as visitas às fábricas do PIM são muito positivas e têm tido um resultado gratificante. “Conseguimos associar o que é observado nas linhas de produção durante as visitas ao conteúdo pedagógico. Desse modo, as aulas se tornam mais dinâmicas, com exemplos práticos”, afirmou.
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