O governo brasileiro está esperando o quê para se posicionar contra os atos antidemocráticos que o mundo todo observou e se posicionou contra o que ocorreu nas eleições na Venezuela?
Instituições internacionais e governos consideraram as eleições na Venezuela, comandada pelo ditador Nicolás Maduro, fraudulentas e o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva ainda não se posicionou contra o que diz que combate, os atos antidemocráticos no país.
Lula, que sempre deixa escapar infelizes declarações, no caso da eleição na Venezuela, não viu nada de ‘anormal’, levou um ‘chega-prá-lá’ de Maduro, quando disse estar ‘assustado’ com as declarações do amigo ao gritar que se ‘perdesse as eleições havia um ‘banho de sangue’ no país’, pediu apenas que o presidente eleito apresentasse as atas de votações.
O Tribunal Supremo de Justiça (TSJ) da Venezuela, controlado pelo governo, declarou Maduro reeleito para um terceiro mandato com 51,97% dos votos contra 43,18% do seu opositor Edmundo González Urrutia. Para a maioria dos venezuelanos e autoridades mundiais, González venceu as eleições com mais de 60% dos votos.
PARLAMENTO FAZ PRESSÃO
O ministro Celso Amorim, enviado pelo governo brasileiro para acompanhar as eleições no país vizinho, foi convocado pelo Congresso Nacional para ser ouvido e explicar porque até agora o presidente Lula ainda não se posicionou sobre o resultado da eleição.
A Organização dos Estados Americanos (OEA), não considerou a reeleição de Maduro e ainda denunciou a suspeita de fraude.
Na Venezuela, o clima é tenso entre a população e existem várias denúncias de perseguições, prisões ilegais e repressão ao povo ecoam em todo o mundo.