Tel Aviv/Teerã — Em um dos episódios mais dramáticos do século XXI no Oriente Médio, Israel e Irã entraram oficialmente em confronto direto após décadas de tensões diplomáticas, ataques indiretos e guerras por procuração. O estopim do conflito ocorreu na madrugada desta sexta-feira (14), quando forças israelenses lançaram uma série de bombardeios contra instalações militares estratégicas em território iraniano, alegando estar respondendo a um ataque coordenado de mísseis lançado pelo Irã contra o centro-norte de Israel.
Segundo o governo israelense, as Forças de Defesa de Israel (FDI) atingiram com precisão bases da Guarda Revolucionária Iraniana nos arredores de Isfahan, além de complexos de produção de drones e mísseis balísticos. Em resposta, o Irã declarou “estado de guerra” e mobilizou tropas na região de fronteira com o Iraque, acusando Israel de “ato de agressão direta e covarde”, segundo comunicado divulgado pelo Ministério da Defesa iraniano.
O conflito, até então velado por ataques aéreos na Síria, sabotagens cibernéticas e assassinatos de cientistas nucleares, escalou de forma abrupta e levou a comunidade internacional a convocar uma reunião de emergência no Conselho de Segurança da ONU. Diplomatas dos EUA, Rússia e União Europeia alertam para o risco de uma guerra regional envolvendo Líbano, Síria, Arábia Saudita e até grupos armados como o Hezbollah e milícias xiitas iraquianas.
Mortes e destruição em ambos os lados
Fontes oficiais informaram que pelo menos 230 pessoas morreram nas primeiras 48 horas de conflito, incluindo civis atingidos por mísseis em Tel Aviv, Haifa e Isfahan. Hospitais em ambas as nações estão em colapso, e sirenes de alerta têm soado ininterruptamente em cidades israelenses. Em Teerã, multidões se concentram diante das sedes do governo em protesto contra o ataque, enquanto outros grupos exigem retaliação total contra o Estado de Israel.
O sistema de defesa israelense “Domo de Ferro” interceptou dezenas de projéteis, mas o volume de ataques indica um nível de coordenação e armamento sofisticado por parte do Irã e seus aliados. Tel Aviv declarou que a atual ofensiva é “apenas a primeira fase” de uma campanha para “eliminar ameaças existenciais”.
Implicações globais
O preço do petróleo disparou mais de 20% em menos de 24 horas, afetando bolsas de valores em todo o mundo. Especialistas em geopolítica avaliam que o conflito poderá envolver os Estados Unidos, tradicional aliado de Israel, e eventualmente a Rússia e a China, que mantêm relações estratégicas com o Irã.
O presidente dos EUA, em pronunciamento nesta manhã, pediu “contenção imediata” e se ofereceu para mediar um cessar-fogo, mas reforçou que “a segurança de Israel permanece uma prioridade inegociável”. Enquanto isso, drones de vigilância norte-americanos sobrevoam o Golfo Pérsico e porta-aviões da OTAN reposicionam-se na região.
Perspectivas e risco de escalada
Analistas alertam que esta guerra, diferente dos confrontos anteriores, representa a primeira vez que duas potências do Oriente Médio entram em confronto direto com suas forças armadas nacionais. Há temor de que a crise nuclear iraniana se torne o próximo foco, caso Israel tente atingir diretamente as usinas de enriquecimento de urânio.
Até o fechamento desta reportagem, novos ataques eram registrados em diversos pontos do território iraniano e também no norte de Israel, perto da fronteira com o Líbano, onde o Hezbollah já declarou apoio militar ao Irã.
Redação Portal Flagrante – Mundo
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